O raro exemplar deu direito a festim na Fonte Nova. Em redor do bonito e fresquinho robalo, com perto de 5 quilos, aconteceu convívio e muitas recordações de antigas pescarias vieram “à tona” das conversas.
Manuel Joaquim Pereira, de 67 anos de idade, foi o primeiro a ficar bastante surpreendido quando viu o enorme peixe que o anzol da sua cana de pesca havia pescado.
Nada mais, nada menos, que um robalo com quase 5 quilos de peso, concretamente 4,800 kg. “A balança não engana”, riu-se o veterano e afortunado pescador desportivo com o exemplar ainda em cima do prato da balança de uma tasca na Fonte Nova.
O bonito exemplar foi pescado por Manuel Joaquim Pereira, na tarde de terça-feira, em plena praia da Rainha, ao lado da Esguelha, e entre as praias de Albarquel e da Comenda.
“Já não é o primeiro robalo grande que apanho ali”, atirou o veterano pescador desportivo, recordando que, há cerca de dois anos, ”apanhei um outro bonito robalo, mas bem mais pequeno que este, com dois quilos e meio”, disse.
Ao final da tarde desta terça-feira, e por momentos, Manuel Joaquim Pereira virou herói, na Fonte Nova. “Bebe lá um copo que pago eu,” disse repetidamente o feliz pescador numa das tascas daquela típica zona da Anunciada, aos muitos amigos e curiosos que não quiseram perder a oportunidade de observar o invulgar troféu, ao vivo e a cores, com os seus próprios olhos.
Sem nunca abrir muito o leque do segredo de tal captura, em pleno areal da praia da Rainha, o homem não pôde resistir a relatar que utiliza “anzóis grandes” e “grandes beliscos” de isco.
“Quando vou pescar para aquela praia, escolho sempre as marés, e vou preparado para pescar peixe grandote (robalo, dourada e sargo)”, desabafou o afortunado pescador desportivo. Sobre o isco utilizado, diz ter utilizado a “batata”, não aquela da terra, naturalmente, mas a do fundo do mar.
Este exemplar foi mesmo pretexto de recuar no tempo e avivar a memória de amigos e conhecidos de Manuel Pereira, maioritariamente pessoas que dedicaram a sua vida profissional ao mar.
“Noutros tempos, entrava aqui no rio muito peixe para desovar, casos dos cações, das corvinas e dos robalos lembrou um dos assistentes, na casa dos 70 anos, secundado por outro, das mesmas idades, para quem o rio Sado “era uma grande maternidade de toda a espécie de peixes e mariscos, até chegarem cá estas indústrias que viarem poluir as águas”, lamentou.
Fonte: O Setubalense
Fonte: O Setubalense
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