Greve não é contra as IPSS, garante Federação de Sindicatos
O presidente da União das Misericórdias entende as razões de queixa dos funcionários, mas considera que o protesto não faz sentido, até porque há negociações em curso com o Governo.
União das Misericórdias recorda que decorrem conversações com Governo
As instituições abrangidas pela greve desta quarta-feira dão emprego a cerca de 150 mil pessoas.
Além da paralisação, está prevista uma manifestação, às 15 horas, em Lisboa, frente ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social (Praça de Londres).
Falta de apoios preocupa instituições de Setúbal
Instituições de Setúbal vivem como as outras: com dificuldades
Também preocupado se revela o presidente da direcção da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental de Setúbal (APPACDM), José Salazar. A APPACDM de Setúbal tem nesta altura uma situação financeira relativamente equilibrada, mas José Salazar admite ter de adiar alguns projectos de ampliação, a verificar-se uma não actualização das comparticipações.
Do lado das Misericórdias, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal, Cardoso Ferreira, também presidente do Conselho Nacional da União das Misericórdias, diz que a greve é um direito dos trabalhadores e avança com um argumento que o coloca do lado dos insatisfeitos: falta de dotação de meios.
Em Setúbal, a Santa Casa da Misericórdia dá emprego a 200 pessoas e serve mais de 300 utentes.
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