Resultante de um investimento de aproximadamente 600 milhões de euros, o novo empreendimento turístico, que ocupará 2 mil hectares, terá perto de 8 mil camas turísticas e criará mais de 1600 novos postos de trabalho, entre directos e indirectos. O empreendimento tem como base a manutenção e o aprofundamento de produtos agrícolas de vinho e de arroz, assegurando a permanência dos moradores e dos rendeiros actuais.
O presidente da câmara municipal destaca ainda a intenção do promotor do novo investimento turístico “de criar uma marca gourmet, que permitirá potenciar a venda de ervas aromáticas, conservas, mel, entre outros produtos”. De acordo com as informações da autarquia, o projecto contempla a criação do primeiro hotel de vinoterapia, um museu, diversos aldeamentos turísticos, um campo de golfe, uma escola de atrelagem, um estádio, aliado à revitalização da adega e da actual albergaria.
“O projecto vem de há dois anos atrás e é de louvar que os promotores turísticos, mesmo com todas as adversidades actuais, invistam em Alcácer do Sal, ainda que de forma faseada”, enaltece Pedro Paredes, que sublinha o facto de este ser o segundo do género mais importante no município, depois daquele que nascerá junto à Comporta. Os dois projectos, em conjunto, esgotarão, aliás, o número de camas turísticas previstas para o concelho no Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo.
Apesar de serem apenas dois projectos, o presidente da câmara municipal destaca o facto de ambos estarem “mais virados para a natureza e terem pouco betão à mistura”, que darão assim “um turismo de excelência” a quem procurar Alcácer do Sal. Depois da aprovação da Assembleia Municipal de Alcácer do Sal do plano de urbanização da Herdade da Barrosinha, o passo seguinte será a submissão faseada de execução para cada uma das unidades operativas.
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