quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Autarquia setubalense alerta população para as cheias

A autarquia setubalense, consciente das chuvas torrenciais e as consequentes cheias que estão previstas para Setúbal com a vinda do mau tempo, alerta a população para se preparar e fazer os possíveis de modo a prevenir algumas situações de alagamentos. André Martins, vice presidente da Câmara Municipal de Setúbal, entende que “ os setubalenses devem ser os primeiros a acautelar às consequências das grandes chuvas do outuno e inverno”. Já Jorge Santana, vereador do PSD, entrega à edilidade a “responsabilidade pela antecipação a estas ocorrências”.

“Deve ser a câmara municipal a primeira a atuar no sentido de precaver as consequências das grandes chuvas”, afirma Jorge Santana. Por seu lado, André Martins revela que “o mês de Outubro tem sido atípico no que diz respeito às condições climáticas caraterísticas da altura, o que dá à autarquia mais tempo para prevenir as situações de cheias no Concelho” e alega ainda que a autarquia lançou no primeiro semestre de 2011 “um concurso público para empresas que tratassem da prevenção de cheias porém, só na semana passada foi celebrada a adjudicação”.

O vice presidente da câmara municipal justifica o atraso na celebração do contrato com“as desistências de várias empresas mais bem classificadas no concurso para a assinatura do contrato”. André Martins afirma que a autarquia setubalense tem planeada uma obra “estimada em 27 milhões de euros que vai fazer face aos problemas das cheias extremas na cidade”, mas adianta que “o executivo da CDU na câmara espera por uma audiência com o ministério do ambiente de forma a recolher as verbas necessárias para o projeto”.

A atual conjuntura económica pode ser, para o vice presidente da edilidade setubalense,“um impedimento para a concretização do projeto”. “As chuvas torrenciais e os alagamentos cidade, consequentes das águas que provêm da Serra da Arrábida e das zonas mais altas não têm solução quando a maré está alta”, declara André Martins. Jorge Santana afirma que “numa altura em que os dinheiros públicos escasseiam, a autarquia não pode baixar os braços na luta para que os projetos avancem, para o bem da população”, e desdramatiza a “situação de calamidade por que Setúbal passa na altura das chuvas torrenciais”.

Fonte: Setúbal na Rede

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