segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Assaltos a ATM’s na cidade provocaram elevados prejuízos

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O grupo agora julgado era constituído por seis homens, com idades entre os 22 e os 49 anos de idade, e duas mulheres, de 41 e 65 anos, sendo que quatro dos elementos do grupo eram acusados de roubo qualificado, cometido numa dependência bancária existente na Praça de Portugal e dois deles ainda acusados de crimes de explosão, levados a cabo em três caixas ATM da cidade, nomeadamente no Hotel Isidro, Papelaria Anaísa, IPS e o mini-mercado Marçal & Marçal, Lda, todos eles em Setúbal.

Os elementos que compunham o grupo, que agora foi julgado pelo Tribunal de Setúbal, eram maioritariamente residentes em Setúbal, há excepção das duas mulheres, de 41 e 65 anos e do homem de 49 anos, estes residentes na mesma casa, em Cajados, Águas de Moura.

Segundo consta da acusação, a 1 de Junho de 2010, quatro dos elementos, Wilson Semedo, de 22 anos e conhecido pela alcunha de “Azulão”, Jair Vaz, também de 22 anos, João Lopes, de 23 anos e conhecido por “Piu” e Ivo Carneiro, conhecido por “O Fininho”, com 28 anos, assaltaram as dependência bancária do Montepio Geral, na avenida D. João II, junto à praça de Portugal, nesta cidade, onde ameaçaram funcionários e clientes com uma arma de fogo tendo na ocasião roubado perto de quatro mil euros, após o que se colocaram em fuga em dois motocilos.

Entretanto, e ainda segundo consta da acusação que deu origem a este processo, a partir de Maio de 2011, dois dos elementos do grupo João Lopes e Ivo Carneiro, iniciaram assaltos a caixas ATM, através do método de explosão, o primeiro dos quais realizado na madrugada de 20 de Maio do ano passado, ao ATM colocado na agência bancária do Santander Totta, situada no Campus do Instituto Politécnico de Setúbal. Neste assalto, aqueles dois elementos roubaram 6.440 euros e provocaram danos materiais avaliados em 84.569, 82 euros.

Igualmente aqueles dois elementos (juntamente com outros dois que não foi possivel identificar) eram ainda acusados de um roubo praticado pelo mesmo método, na ATM do Hotel Isidro, na madrugada de 25 de Maio do ano passado, de onde roubaram 44.380 euros, tendo provocado estragos no hotel avaliados em mais de 15 mil euros e lesado o banco BPI em 72.438 euros.

Os actos criminosos destes dois elementos prosseguiram logo na madrugada seguinte, a 26 de Maio, com um novo assalto ao Multibanco então situado no mini-mercado Malçal & Marçal, no bairro S. Gabriel, igualmente nesta cidade, onde acabaram por ser surpreendidos por um carro patrulha da PSP, colocando-se em fuga e deixando no local os materiais que seriam utilizados para provocar a explosão, bem como um dos motociclos em que se faziam transportar.

No entanto, e depois de uma pausa nos actos criminosos, aqueles dois indivíduos voltaram, a 28 de Junho, a assaltar, pelo mesmo método de explosão, o ATM instalado no exterior da papelaria Anaísa, no bairro Afonso Costa, igualmente nesta cidade. Apesar da violência desta explosão, que arremessou estilhaços numa área de 30 metros, a mesma foi insuficiente para rebentar com a porta do cofre onde o dinheiro se encontrava (26 mil euros), facto que impossibilitou os assaltantes de roubar aquela quantia. Todavia, os estragos provocados na referida papelaria, assim como em duas viaturas que se encontravam estacionadas junto da mesma, e das quais era proprietária a dona do referido estabelecimento, foram apurados em 57 mil euros, enquanto que os danos provocados no ATM foram avaliados em 14.500 euros.

A leitura do acórdão está agendada para o próximo dia 14 do corrente mês.

Fonte: O Setubalense

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