domingo, 25 de novembro de 2012

Câmara de Setúbal pede o máximo a mecenas em tempos de crise

A Câmara Municipal de Setúbal apela ao conselho de mecenas, constituído por variadas empresas e entidades do concelho, que contribuam o máximo que puderem nos próximos tempos que, para Maria das Dores Meira, se afiguram extremamente difíceis. “No auge da maior crise económica, política e social desde o 25 de abril, cabe a todos os agentes económicos de Setúbal ajudar o máximo dentro das suas possibilidades, promovendo uma melhor cidadania”.

“A forma de governar o concelho mudou”, prossegue Maria das Dores, que se refere a uma mudança de mentalidades e posturas através do envolvimento da população em iniciativas como “Setúbal mais Bonita” ou “Nosso Bairro Nossa Cidade” que, do ponto de vista social, “é o maior projeto de requalificação que o concelho conheceu”. Nuno Maia, porta voz da cimenteira Secil, revela a intenção da empresa em manter o apoio providenciado à cidade durante os próximos anos.

“A Secil tem feito todos os possíveis para apoiar a população da melhor maneira possível”, afirma Nuno Maia que, perante o apelo da autarquia para o aumento das contribuições perante as condições financeiras de cada entidade, considera que a Secil possui um “programa forte de apoio social, desportivo e cultural à comunidade”. “No atual contexto de dificuldade, há uma escassez de recursos, mas é importante que haja uma organização da população para apoiar as iniciativas mais relevantes que são desenvolvidas pelas instituições do concelho”.

Maria das Dores Meira revela ainda que no próximo ano, por estarem programadas eleições autárquicas, não se realizará o conselho de mecenas antes de Outubro, mas não é este facto que faz com que “o programa corra risco”. “Se o executivo CDU for reeleito haverá novo conselho de mecenas”, prossegue a edil, adiantando que se outra cor política tomar o poder autárquico, decidirá por si a continuidade do conselho “que dá milhões de euros dirigidos a causas sociais, culturais e estruturais de Setúbal”.

A Setúbal Lallemand, empresa que apoia em regime de mecenato as atividades da Casa da Baía, não vê o tempo de crise como uma redução das contribuições ao “nível social ou cultural”. “É necessário continuar a elevar a cidade como um bom exemplo do que deve ser feito no mecenato ao nível nacional”, afirma Sandro Ratinho, representante da Setúbal Lallemand.

Fonte: Setúbal na Rede

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