A fábrica da Coca Cola/Refriges em Azeitão sofreu um decréscimo de dez por cento na sua produção face ao ano de 2011 porém, este fator não tem qualquer reflexo negativo na força laboral da unidade fabril, que emprega 500 trabalhadores. Apesar de não divulgar números concretos da produção, Tiago Santos Lima, diretor de relações externas da marca de refrigerantes, afirma que “a Coca Cola vai continuar a apostar a investir no mercado português”.
“A quebra no consumo interno está a afetar todo o setor mas a Refriges tem executado várias medidas de eficiência energética e racionalização de custos de forma a não prejudicar os trabalhadores”, prossegue Tiago Santos Lima. Esta unidade fabril é responsável por 85 por cento de toda a produção nacional de Coca Cola que no ano passado superou a 81 milhões de latas vendidas.
“A fábrica funciona como nos últimos anos e vai continuar a produzir da mesma forma”, afirma o diretor de relações externas da Coca Cola. Entre 2007 e 2011, houve uma redução de 13 por cento no consumo de água para a produção de bebidas, sendo que agora “são apenas necessários dois litros de água para produzir um litro de refrigerantes”, explica Carlos Cruz, diretor comercial da marca que é considerada a mais valiosa no mundo.
Carlos Cruz explica que “a Refriges tem sido sucessivamente reconhecida por normas ambientais, de eficiência e de poupança energética”, razão que leva a unidade de produção a “demarcar-se e solidificar a sua posição no mercado apesar da crise”, adianta Tiago Santos Lima. No âmbito de inserção da Coca Cola na região, o diretor comercial da marca revela a ajuda prestada à proteção ambiental do montado de sobro existente entre Tejo e Sado.
Fonte: Setúbal na Rede
Fonte: Setúbal na Rede
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