quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pré-acordo na Autoeuropa garante emprego até final de 2014

O acordo prevê também aumentos de 1,6% já a partir de Março e outro tanto, no dia 1 de Outubro.

Os trabalhadores da Autoeuropa têm emprego garantido até ao fim de 2014, segundo um pré-acordo que os funcionários da fábrica portuguesa da Volkswagen vão votar na próxima semana.

O acordo, para dois anos, a que a Renascença teve acesso, prevê também aumentos de 1,6% já a partir de Março e outro tanto, no dia 1 de Outubro.

O texto do pré-acordo negociado entre a Administração e a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa frisa que a empresa se compromete a não fazer nenhum processo de despedimento colectivo até 31 de Dezembro de 2014, ou seja, três meses além da vigência do acordo. Caso se verifiquem alterações significativas na situação da empresa ou de contexto, as duas partes avaliarão as melhores soluções. Um ponto significativo numa altura em que a Autoeuropa passa por uma fase de quebra de vendas, em que já baixou a produção para 490 carros por dia e tem mais 600 trabalhadores para além do que precisa.

Em Outubro de 2012 a empresa aumentou os salários em 1,36% mas no próximo mês os trabalhadores recebem novo acréscimo de 1,6%, que se repete em Outubro em 2013.

Apesar do Código de Trabalho ter reduzido o número de dia de férias para 22, os funcionários da fábrica de Palmela poderão continuar a ter 25: 24 garantidos, mais um, em função da assiduidade.

Mas o Acordo prevê ainda outros benefícios, como o subsídio anual de 350 euros para os trabalhadores-estudantes, o aumento do subsídio de transportes em 2,5%, a distribuição de material escolar para os filhos dos trabalhadores que iniciam a escolaridade obrigatória e a melhoria nos descontos para aquisição de viaturas da marca.

Um dos problemas concorrenciais da Autoeuropa no seio do grupo Volkswagen são os custos logísticos; por isso, a empresa vai incentivar fornecedores estrangeiros a instalar-se no Parque de Palmela e, por outro lado, compromete-se a alargar o número de fornecedores nacionais.

O texto, já distribuído aos trabalhadores, vai ser explicado pela Comissão de Trabalhadores em dois plenários a realizar na segunda-feira; a votação é na quarta.

Fonte: Renascença

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