O futuro e requalificado mercado do Livramento deverá começar a funcionar em Outubro. Até lá, os lojistas serão os primeiros a fazer a transição para o renovado edifício municipal. A travessa do Mercado desaparecerá para unir os dois edifícios do Livramento.
As bancadas das secções do peixe e das horto-frutícolas do novo mercado do Livramento estão em fase de construção. As lojas já estão terminadas e, dentro de duas semanas, poderão começar a instalar os seus equipamentos. Outubro é o mês previsto para a transição das actuais e provisórias do mercado para as requalificadas instalações do Livramento.
Isto mesmo foi assegurado a «O Setubalense» pela vereadora responsável pelas Actividades Económicas. Carla Guerreiro informou que os dois edifícios (futuras e provisórias instalações) vão ficar unidos, sendo que a antiga parede do painel de azulejos “fica interior e passa a fazer de fronteira entre o novo mercado e a parte técnica.”
A autarca explicou que o edifício do mercado provisório (antiga fábrica conserveira do Gargalo) é de “propriedade privada, foi cedido para este efeito, e agora vai ser demolido, mas parte daquele espaço será destinado para parte técnica e para cargas e descargas, com acesso pela rua Ocidental do Mercado”, pormenorizou a vereadora.
“A rua Ocidental do Mercado ainda vai ser sujeita a obras, ao nível de colocação de novo sistema de saneamento básico e da acessibilidade à nova parte técnica”, acrescentou a vereadora das Actividades Económicas no Município.
Instada sobre a reivindicação dos produtores horto-frutícolas que reclamaram junto do município mais condições no futuro mercado, Carla Guerreiro disse que “foi acordado com a Associação de Produtores a atribuição de 45 lugares de venda fixa de dois metros de área.”
Salientando que os produtores de horto-frutícolas constituem um “grupo móvel e irregular na sua presença”, a vereadora responsável pelos mercados salientou que a câmara entendeu, também por esse motivo, que a localização destes operadores (situação reivindicada por aqueles operadores) não pôde ser totalmente atendida para “não ficarmos com espaços pontualmente desertos no mercado.”
Este que é o mais emblemático mercado setubalense, encerrou há um precisamente um ano para profundas obras de requalificação. Trata-se de um investimento aproximado a 3,2 milhões de euros, comparticipado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) em cerca de 800 mil euros, suportado portanto maioritariamente pela autarquia.
AZULEJOS: Por seu lado, a presidente da câmara adverte para a circunstância da inauguração do novo mercado não coincidir com a colocação do painel de azulejos na parede sul do edifício, onde sempre se localizou. Maria das Dores Meira sublinhou que “devido às obras de ligação dos dois edifícios”, na actual travessa do Mercado, não será possível inaugurar, em simultâneo com o novo mercado, o referido painel. Após a consignação da obra de recuperação dos azulejos, Maria das Dores promete a futura recolocação do emblemático painel de azulejos “na altura mais oportuna para não prejudicar a salvaguarda desta peça patrimonial setubalense.”
Fonte: O Setubalense
Fonte: O Setubalense
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