O antigo médio, que também passou pelo Vitória de Setúbal, onde terminou a carreira. Estreou-se pelo Benfica, a 16 de Agosto de 1966, num jogo frente ao Tottenham HFC, para o Torneio Costa do Sol, em Málaga.
Sem dificuldades em impor-se nos encarnados então orientados por Fernando Riera, que reconstruiu no Benfica o sexteto mais ofensivo da Selecção Nacional: Jaime Graça e Coluna, a médios; José Augusto, Eusébio, José Torres e Simões, como avançados.
Fonte: A Bola
Nasceu em Setúbal e teve um início de vida difícil, começando a trabalhar aos dez anos, muito longe ainda de se tornar num dos pilares do mágico Benfica dos anos 60 e 70, ao lado de Eusébio, Coluna, Simões, José Augusto... No dia em que o mundo se despede de Jaime Graça, recorde a vida de um dos magriços.
Origens humildes
Nascido em Setúbal no seio de uma família modesta, irmão do médio sadino Emídio Graça, desde cedo o jovem Jaime Graça teve de se fazer à vida, trabalhando como aprendiz de eletricista aos dez anos, mal terminou a instrução primária. Esse conhecimento havia de lhe ser útil para salvar a vida a Eusébio e companhia, uns anos mais tarde.
Reguila, apaixonado pelo futebol e bom de bola, passou a sua infância e adolescência jogando em diversos pequenos clubes da cidade do Sado como o Estrela do Sado, o Beira-Mar de Setúbal, o Independente Setubalense ou Nacional Sadino. Aos 16 anos tenta a sorte no Vitória, mas vê os seus intentos frustrados e acaba por rumar ao Palmelense, onde joga uma época e se sagra campeão distrital.
Os anos a verde e branco
No ano seguinte o Vitória chama por ele e Jaime Graça não hesita, passando a vestir de verde e branco. Entre 1959/60 e 1961/62 o clube joga na II Divisão, enquanto Jaime Graça brilha ao lado do irmão.
Em 1962 chega a primeira época dourada da sua carreira, ao ajudar o Vitória a voltar à I Divisão e a chegar à final da Taça de Portugal (derrota com o Benfica por 0x3).
Três anos depois surge a sua primeira internacionalização e uma nova final da Taça contra o Benfica. Desta feita, a vitória acabou por sorrir aos sadinos, com um claro 3x1 sobre o mesmo Benfica, com uma exibição de mão cheia, na qual marca um golo e «mete Coluna num bolso».
1966: um ano para lembrar
1966 foi um ano para lembrar. Primeiro a presença na final da Taça contra o SC Braga, a terceira da carreira (derrota por 0x1), depois a convocatória para o Mundial de Inglaterra, no qual foi um dos magriços em destaque na conquista do terceiro lugar e, por último, a mudança para a Luz durante o defeso, dando finalmente o salto merecido para um grande.
De encarnado
No Benfica, o maestro de Setúbal deu lugar ao operário da Luz, tornando-se num dos pilares do mágico Benfica ao lado de Eusébio, Coluna, Simões, José Augusto...
De vermelho ao peito conquistou sete campeonatos, quatro taças e chegou a uma final da Taça dos Campeões, na qual marcou um golo na trágica derrota após prolongamento em Wembley com o Manchester United (1x4).
Salvou a vida de Eusébio e dos seus colegas quando após um jogo com a Sanjoanense, no dia seguinte, 5 de dezembro de 1966, alguns jogadores do Benfica foram experimentar o novo tanque de hidromassagens. Um curto-circuito eletrocutou o infortunado Luciano, deixou Malta da Silva em coma e quase vitimou Eusébio.
Jaime Graça teve o sangue frio de sair do tanque e desligar o quadro elétrico, valendo-se da sua mais-valia como eletricista.
Foi treinado por alguns dos melhores, Jimmy Hagan e Pedroto, alcançando grandes vitórias. Respeitado pelos adversários, Jaime Graça voltou a Setúbal para descansar das exigências muito altas no Benfica, colocando um ponto final na sua carreira na época 1976/77, com o emblema sadino ao peito.
Fonte: A Bola
Jaime Graça
Nasceu em Setúbal e teve um início de vida difícil, começando a trabalhar aos dez anos, muito longe ainda de se tornar num dos pilares do mágico Benfica dos anos 60 e 70, ao lado de Eusébio, Coluna, Simões, José Augusto... No dia em que o mundo se despede de Jaime Graça, recorde a vida de um dos magriços.
Origens humildes
Nascido em Setúbal no seio de uma família modesta, irmão do médio sadino Emídio Graça, desde cedo o jovem Jaime Graça teve de se fazer à vida, trabalhando como aprendiz de eletricista aos dez anos, mal terminou a instrução primária. Esse conhecimento havia de lhe ser útil para salvar a vida a Eusébio e companhia, uns anos mais tarde.
Reguila, apaixonado pelo futebol e bom de bola, passou a sua infância e adolescência jogando em diversos pequenos clubes da cidade do Sado como o Estrela do Sado, o Beira-Mar de Setúbal, o Independente Setubalense ou Nacional Sadino. Aos 16 anos tenta a sorte no Vitória, mas vê os seus intentos frustrados e acaba por rumar ao Palmelense, onde joga uma época e se sagra campeão distrital.
Os anos a verde e branco
No ano seguinte o Vitória chama por ele e Jaime Graça não hesita, passando a vestir de verde e branco. Entre 1959/60 e 1961/62 o clube joga na II Divisão, enquanto Jaime Graça brilha ao lado do irmão.
Em 1962 chega a primeira época dourada da sua carreira, ao ajudar o Vitória a voltar à I Divisão e a chegar à final da Taça de Portugal (derrota com o Benfica por 0x3).
Três anos depois surge a sua primeira internacionalização e uma nova final da Taça contra o Benfica. Desta feita, a vitória acabou por sorrir aos sadinos, com um claro 3x1 sobre o mesmo Benfica, com uma exibição de mão cheia, na qual marca um golo e «mete Coluna num bolso».
1966: um ano para lembrar
1966 foi um ano para lembrar. Primeiro a presença na final da Taça contra o SC Braga, a terceira da carreira (derrota por 0x1), depois a convocatória para o Mundial de Inglaterra, no qual foi um dos magriços em destaque na conquista do terceiro lugar e, por último, a mudança para a Luz durante o defeso, dando finalmente o salto merecido para um grande.
De encarnado
No Benfica, o maestro de Setúbal deu lugar ao operário da Luz, tornando-se num dos pilares do mágico Benfica ao lado de Eusébio, Coluna, Simões, José Augusto...
De vermelho ao peito conquistou sete campeonatos, quatro taças e chegou a uma final da Taça dos Campeões, na qual marcou um golo na trágica derrota após prolongamento em Wembley com o Manchester United (1x4).
Salvou a vida de Eusébio e dos seus colegas quando após um jogo com a Sanjoanense, no dia seguinte, 5 de dezembro de 1966, alguns jogadores do Benfica foram experimentar o novo tanque de hidromassagens. Um curto-circuito eletrocutou o infortunado Luciano, deixou Malta da Silva em coma e quase vitimou Eusébio.
Jaime Graça teve o sangue frio de sair do tanque e desligar o quadro elétrico, valendo-se da sua mais-valia como eletricista.
Foi treinado por alguns dos melhores, Jimmy Hagan e Pedroto, alcançando grandes vitórias. Respeitado pelos adversários, Jaime Graça voltou a Setúbal para descansar das exigências muito altas no Benfica, colocando um ponto final na sua carreira na época 1976/77, com o emblema sadino ao peito.
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