quinta-feira, 31 de março de 2011

Almada investe mais de 1 milhão no primeiro crematório da zona

A Câmara Municipal de Almada investiu mais de 1 milhão de euros naquele que será o primeiro crematório a entrar em funcionamento na região de Setúbal, já nesta sexta-feira, 1 de Abril. Maria Emília de Sousa, presidente da autarquia, justifica o investimento, localizado no cemitério de Vale Flores-Feijó, pelo facto de o concelho que lidera “continuar a estar atento às necessidades da população”, procurando assim dar “resposta aos crescentes anseios por este tipo de solução”.

A presidente da autarquia almadense recorda que a construção deste crematório foi alvo de um conjunto de estudos de incidências ambientais, tendo sido assegurados fatores como a ausência de ruído ou controlo de emissões, que garantirão a eliminação de fumos e cheiros. “O crematório teve, desde o início de Março, uma fase de arranque acompanhada pelos profissionais da empresa fornecedora de equipamento, com a intenção de dar a melhor formação aos trabalhadores da autarquia”, recorda.

Maria Emília de Sousa sublinha ainda o facto de a câmara municipal ter estipulado preços diferenciados de cremações para residentes, cerca de 105 euros, e não residentes no concelho, de pouco mais de 157 euros. Já o preço para a cremação das ossadas, fetos mortos e peças anatómicas também varia em função da sua proveniência. Durante o ano de 2011, a autarquia revela que vai isentar de pagamento a cremação de ossadas que se encontrem nos cemitérios do concelho.

“É uma medida que procura disponibilizar uma resposta para as famílias que pretendam este tipo de solução, assim como possibilita o aumento da capacidade existente nos jazigos municipais”, sublinha a autarca. Maria Emília de Sousa não esquece o facto de Almada ter estado na linha da frente também nos anos 80, quando concretizou o primeiro cemitério-jardim, em Vale Flores-Feijó, a nível nacional. “Foi um modelo reconhecido pelo seu carácter inovador”, sublinha.

O primeiro crematório da região, com uma área de construção de 520 metros quadrados, dispõe de uma zona de acesso ao público com área de atendimento, instalações sanitárias e sala de despedida, uma zona de funcionários e de uma zona para o forno crematório, que possui duas câmaras frigoríficas com três lugares cada. No exterior do edifício existe um espaço ajardinado, destinado à deposição anónima das cinzas resultantes da cremação.

Bruno Cardoso

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