quarta-feira, 30 de março de 2011

Setúbal: Auditório Charlot requalificado reabre as portas em Maio

O auditório municipal Charlot, em Setúbal, reabre as portas em Maio, logo que estejam concluídas as obras de remodelação que visam acabar com as inundações frequentes naquela sala de espetaculos, anunciou hoje a autarquia.

A revelação foi feita pela presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, durante uma visita às obras que estão a decorrer há seis meses no Auditório Charlot e que deverão estar concluídas a tempo de acolher a “Mostra de Curtas”, de 6 a 8 de Maio, iniciativa integrada no Festróia – Festival Internacional de Cinema de Setúbal.

O Auditório Charlot foi encerrado para obras devido a inundações frequentes e à necessidade de adequar o edifício às exigências da Inspecção-geral de Actividades Culturais (IGAC), que recomendou várias melhorias nas acessibilidades, incluindo algumas alterações para facilitar o acesso de pessoas portadoras de deficiência.

Mais atrasadas estão as obras de requalificação da principal sala de espetaculos da cidade, o Fórum Luísa Todi, que começaram em 2008 mas que só deverão ser concluídas em Agosto de 2012, como reconheceu a presidente da Câmara de Setúbal.

“Já está aberto o concurso público internacional para a concretização da parte final da obra. Segundo os técnicos, a parte mais difícil – tudo o que tem de ver com a colocação de estacas, as fundações especiais, o reforço da estrutura do edifício – está feita”, disse Maria das Dores Meira.

De acordo com a autarca setubalense, trata-se de uma obra com um custo global que ascende a “cinco milhões de euros e que já tem uma comparticipação de fundos comunitários do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) no valor global de um milhão de euros”.

A presidente da Câmara de Setúbal acredita, no entanto, que será possível transferir outras verbas do QREN para as obras na principal sala de espetáculos da cidade.

"A execução do QREN está muito aquém daquilo que tem de ser cumprido (…) e há a possibilidade de o Fórum Luísa Todi ter uma comparticipação maior, até 50 por cento do valor total da obra, o que quer dizer que poderemos vir a receber mais de dois milhões de euros", afirmou.

Destak/Lusa

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