
Os primeiros números do primeiro trimestre deste ano sobre a actividade de reparação naval da Lisnave são positivos e auguram um bom ano de 2011.
Os estaleiros navais da Lisnave conseguiram reparar 21 navios no primeiro trimestre deste ano. Tal resultado é considerado bom tendo em conta a conjuntura económica nacional e internacional e em comparação com 2010 representa apenas menos um navio.
As embarcações que procederam à reparação são oriundas de onze países da Europa, América do Norte e da Ásia. A Alemanha e a Grécia, com quatro cada, foram os países com maior número de reparações, logo a seguir a Inglaterra e Japão. O Canadá, Chipre, Dinamarca, Espanha, Hong Kong e Noruega foram as restantes nações que procuraram os serviços da Lisnave.
A maioria dos navios que deram entrada nos estaleiros são do tipo tanker, ou seja navio construído especialmente para o transporte de carga líquida a granel, com divisões em porões, permitindo que, em caso de problemas em alguns dos porões, seja possível evitar maiores danos e continuar o transporte com os produtos nos demais compartimentos.
Recorde-se que os estaleiros da Mitrena repararam 114 navios em 2010, menos dois do que no ano transacto, e prevê um índice de actividade semelhante em 2011, apesar dos efeitos negativos da crise económica no sector da reparação naval.
Refira-se, no entanto, que a procura internacional não tem paralelo no mercado português, dado que a Lisnave reparou apenas um navio português em 2010.
Os navios reparados pertencem a 71 clientes oriundos de 24 países, com destaque para Alemanha (20 navios), Singapura (15), Grécia (13), Itália (8), Japão (7), Dinamarca (6), Noruega (5) e Chipre (5).
Os responsáveis da Lisnave acreditam que o facto de a empresa apostar em todo o tipo de navios, como graneleiros, petroleiros, dragas, porta-contentores, carga geral e ro-ro, entre outros, contribuiu significativamente para manter uma procura idêntica à que se tinha verificado em 2009.
Sem comentários:
Enviar um comentário