quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Setúbal: Comerciantes esperam que mercado reabra no sábado

O presidente da Associação de Comerciantes do Mercado do Livramento afirmou esta quarta-feira acreditar que o mercado reabrirá as suas portas no próximo fim de semana, depois de a derrocada de uma parede onde decorriam obras ter causado cinco mortos. 

"Não acredito que vá demorar muitos dias. Tanto os peritos, como os engenheiros, como todas as entidades envolvidas nisto estão a trabalhar arduamente para que reabra o mais depressa possível. Eu acredito que este fim de semana já estaremos lá", disse Henrique João.

A presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, disse ontem que as paredes laterais do mercado do Livramento correm o risco de caírem, salientando, contudo, que a "parte já requalificada do edifício não está em perigo".

No entanto, o representante dos comerciantes não receia novas derrocadas. "Aquilo que a presidente da câmara queria dizer, e estava de tal maneira emocionada e stressada, era que a parede lateral, que é aquela que está em risco, e estamos a falar de dois ou três metros, fazia a ligação com a parede que caiu", explicou.

O comerciante realçou que a parte que caiu era a que estava a ser remodelada e que tudo o resto já "é betão novo". "Aquilo que se estava a fazer lá atrás já se tinha feito cá dentro e não caiu nada. Já se tinha feito noutras partes do mercado e não aconteceu nada", sublinhou.

Henrique João salientou ainda que "a parte onde houve a derrocada é mínima em relação ao mercado, porque toda a estrutura do mercado já é nova". Segundo o responsável, o mercado do Livramento tem actualmente entre 300 a 350 comerciantes. "É muita gente, é muita família, fora os empregos indiretos", salientou.

Os cinco trabalhadores da empresa ABB - Alexandre Barbosa Borges, ficaram soterrados debaixo de uma parede centenária, com cerca de 100 metros de comprimento e oito de altura, quando procediam a trabalhos de ampliação do edifício do mercado do Livramento.

De acordo com a autarca, a ABB, empresa responsável pela obra, está a tratar da segurança e da proteção das paredes laterais, que, [após a derrocada], também correm o risco de caírem.

Fonte: Correio da Manhã

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