Construção de centro comercial Allegro em Setúbal vai arrancar

A construção do centro comercial Allegro, do grupo Immochan, nos terrenos que incluem o Jumbo de Setúbal e parte do Bairro da Azeda vai arrancar depois de a câmara municipal ter arrendado os mesmos ao grupo Immochan com a promessa de incluir esta concessão no Plano Diretor Municipal (PDM). Pisco Lopes, vereador na autarquia setubalense, explica que “as novas infra estruturas vão requalificar a entrada de Setúbal pela A12 e tratar do sistema de águas e saneamento no local que, no inverno, sobrecarregam a Estrada dos Ciprestes”.

Os terrenos públicos de mil metros quadrados vão ser concessionados ao grupo Immochan por cinquenta mil euros, além de o processo de urbanização para o local ter sido desbloqueado para que as obras possam arrancar por um período de dois anos. Pisco Lopes explica que o novo centro comercial “vai criar mil e quintentos postos de trabalho, dos quais mil são fixos”, fator que vem combater a alta taxa de desemprego que se faz sentir no distrito, mas também vai “tratar da renovação urbanística e paisagística do local, com a criação de uma avenida na estrada Antero de Quental”.

A estrada que se encontra a dividir o centro comercial Jumbo e o Bairro da Azeda vai desaparecer para a ampliação deste e a entrada na auto estrada passar a ser efetuada por uma rotunda, que substitui o sistema semafórico existente. Com a certeza desta construção, Pisco Lopes admite que o Fórum Setúbal pode passar para segundo plano, já que “é normal que, quando um projeto desta dimensão avança, outro semelhante fique pendente, apesar das boas intenções demonstradas pelos responsáveis em acelerar o processo também”.

O projeto significa um investimento de 110 milhões de euros por parte da Immochan, com a abertura ao público a estar prevista para novembro de 2014. Relativamente a outros projetos de construção com maior importância para o concelho, nomeadamente a requalificação do Convento de Jesus, Pisco Lopes afirma que o processo está pendente da aprovação das contas pelo Tribunal de Contas para que a obra possa avançar “o mais rápido possível”.

Fonte: Setúbal na Rede