Apenas dois dos arguidos do chamado “gang do Multibanco” foram condenados, ontem, a cinco e seis anos de prisão, pelo Tribunal de Setúbal, uma vez que não ficou provada a autoria das explosões e roubo dos Multibancos da papelaria Anaísa, Hotel Isidro e Instituto Politécnico de Setúbal.
No entanto, apesar de sublinhar que só pode aceitar a prova relevantes constituída legalmente, a juíza presidente, Paula Sá Couto, afirmou ter ficado com a convicção de que “o que se praticou não foi apenas o que se provou”. O grupo de seis homens, com idades entre os 22 e os 49 anos, e duas mulheres, de 41 e 65 anos, foi detido no dia 30 de Junho do ano passado, no culminar de uma investigação da Polícia Judiciária a vários crimes de furto e rebentamento de ATMs com recurso a explosão de botijas de gás.
O Hotel Isidro, a Papelaria Anaísa e o Instituto Politécnico de Setúbal foram alguns dos edifícios cujas ATMs foram roubadas por esta via, entre Maio e Junho de 2011, o que causou danos bastante elevados nos mesmos, bem como em viaturas estacionadas próximo dos locais das explosões. Estavam também indiciados pela tentativa de furto do Multibando do mini-mercado Marçal e Marçal, no bairro de São Gabriel, a 26 de Maio do ano passado, e pelo roubo à dependência do Montepio Geral, na Praça de Portugal, em Junho de 2010.
Fonte: Diário da Região
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