quinta-feira, 17 de março de 2011

Câmara de Setúbal promete reforçar apanha de cães na Arrábida

A Câmara Municipal de Setúbal deverá reforçar até ao Verão os meios para capturar diversos cães vadios que estão identificados na Arrábida desde 2003 e que se têm vindo a multiplicar desde então. A garantia foi dada por Manuel Pisco, vereador na autarquia, que recorda que a edilidade tem “desencadeado acções de recolha de cães”, uma luta que apelida de “muito difícil, tendo em conta o facto de diversas pessoas continuarem a alimentar os animais”.


“Trata-se de um problema recorrente”, sublinha o autarca, em resposta a António Caracol, vereador do PS, que levantou a questão na última reunião de câmara. Na altura, o socialista questionou a autarquia sobre se esta já tinha equacionado uma solução para o problema, uma vez que as matilhas de cães têm vindo a aumentar de forma significativa.“Têm dito que as equipas técnicas não conseguem capturar estes cães, pelo que a Câmara Municipal de Setúbal deve equacionar uma solução para este problema”, sustenta.

Manuel Pisco, por sua vez, recorda que o problema, que se tem vindo a agudizar desde 2003, tem gerado algum conflito entre os transeuntes que frequentam as praias da Arrábida e a sociedade protectora dos animais devido à questão da alimentação contínua dos animais. “É uma luta muito difícil, mas até ao Verão deverá haver um reforço dos meios de apanha destes cães, apesar de a questão da alimentação não se conseguir controlar de outra maneira”, enfatiza.

Há oito anos atrás, foram identificados 6 cães vadios, mas suspeita-se que o número ascenda já a mais de uma centena, o que tem gerado preocupação entre os moradores da zona do Portinho da Arrábida e de Alpertuche. Em 2009, a autarquia de Setúbal terá admitido que os seus recursos para a captura de cães estavam esgotados, tendo remetido a questão para a DGV. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade também já terá disponibilizado alguns dos seus técnicos para encontrar as matilhas, sem aparente resultado.

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