quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pestana Tróia Eco-Resort


O Pestana Tróia Eco-Resort & Residences deu início, anteontem, com a cerimónia de lançamento da primeira pedra, à primeira fase de construção do projecto, que inclui zona imobiliária, hoteleira, zona comercial e zonas de lazer. A fase que agora se inicia inclui 35 moradias geminadas e 28 lotes de terreno para moradias exclusivas, com conclusão prevista para o Verão do próximo ano.

“Este dia marca uma nova fase neste projecto que começou com um sonho há cerca de dez anos atrás. Hoje, passados muitos obstáculos e alguns desafios, lançamos a primeira pedra desta realidade de potencial único que se chama Pestana Tróia Eco-Resort”, refere Dionísio Pestana, presidente do Grupo Pestana, durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra.

Lembrando que esta é já “a terceira crise em que o Grupo Pestana investe”, em 40 anos de existência, o dirigente afirma que o projecto está estruturado para aguentar os maus anos que vêm a seguir e que não vai parar.

Situado numa zona de cem hectares virgem da Península de Tróia, com mais de metade do projecto ocupado com reserva ecológica, o resort tem uma área de construção de 50 mil metros, e conta ainda com dois quilómetros de praia, desde a fronteira sul de Soltroia até à ponta norte, próximo do campo de golfe.

O projecto será dividido em três fases de construção, sendo que a primeira, que se iniciou anteontem, prevê a construção/comercialização de 35 moradias geminadas T2 e de 28 lotes de terreno com mil a 2 mil m2 para moradias de 200 a 300 m2, até ao Verão de 2012. De referir que estes lotes e moradias já estão em pré-comercialização, havendo já 80 por cento de reservas, apesar dos preços, para um terreno, oscilarem entre os 450 e os 900 mil euros.

Presente na cerimónia, o secretário de Estado do Turismo sublinhou a sustentabilidade ambiental do projecto que, para o governante “é actualmente uma garantia da sustentabilidade económica. Por isso, estes projectos, além de baixa densidade têm hoje uma capacidade de criar valor e é a garantia de sustentabilidade de um território que procura alternativas no quadro do seu processo de desenvolvimento”.

Para Bernardo Trindade este projecto “é o exemplo de como podemos fazer intervenções sobre o território, não o mumificando, garantindo um plano de contrapartidas para a responsabilidade pública, mas garantindo sobretudo que é possível criar valor, manter e criar novo emprego e respeitar as mais elementares regras de relacionamento com o meio ambiente”.

Considerado pelo Grupo Pestana como o “padrinho” daquele projecto turístico, o presidente da Câmara de Grândola mostrou alguma emoção ao expressar que aquela cerimónia simbólica “era um momento especial muito esperado”. De acordo com Carlos Beato o projecto “demonstra o que pode fazer um conjunto sólido: um grupo empresarial que acredita, uma administração que faz o seu papel, um município que exige, cumpre, mas não atrapalha e o governo”.

O autarca sublinhou ainda que “está tudo pago” e fez questão de entregar o alvará de construção a Dionísio Pestana. Realçando que se trata de uma “oportunidade de desenvolvimento, de negócio, de emprego, de promoção e valorização deste território impar”, o edil fez ainda questão de agradecer publicamente ao presidente do Grupo Pestana por investir “numa altura em que tantas contas se fazem e até alguns calculismos se agigantam. É de se lhe tirar o chapéu!”, manifestou.

Pestana Tróia Eco-Resort & Residences

Projecto planeado para dez anos num investimento de 90 milhões de euros

Englobando todas as fases, incluindo terreno, infra-estruturas, dois aldeamentos turísticos (um mais central e outro mais a sul) e um aparthotel, o investimento excede os 90 milhões de euros.

O projecto do Pestana Tróia Eco-Resort & Residences, numa parceria com o Grupo Sonae que detém 20% do capital, sendo os restantes 80% controlados pelo Grupo Pestana, tem várias componentes: um aparthotel com 150 apartamentos; 82 lotes com áreas entre 1000 e 2500 m2 com capacidade construtiva de 200 a 300 m2; 35 moradias geminadas, zona comercial, zonas de lazer, e vários outros equipamentos comuns, como uma ciclovia interna e jardins.

Com uma aposta na sustentabilidade, o resort vai ter infra-estruturas concebida numa óptica ecológica, obedecendo a princípios-chave como a racionalização de energias e recursos naturais e a utilização de materiais com reduzida pegada ambiental.

Acreditando que a componente do serviço é “essencial para marcar a diferença” e tentando combater a sazonalibilidade, o Grupo Pestana procurou “encontrar infraestruturas e equipamentos que garantam que o proprietário ou utente possa usar todos os meses do ano”, explicou José Roquete, colaborador do grupo e um dos responsáveis pelo projecto.

Assim, o resort conta com o club-house de uso exclusivo dos proprietários com piscina interior e exterior, ginásio, spa, sala de jogos e de leitura, zona de repouso e kids club. No que diz respeito aos equipamentos desportivos, dispõe de dois courts de ténis, um campo de jogos multiusos e um clube de mergulho que permitirá explorar a riqueza marinha desta península. Destaque ainda para o apoio de praia com bar e restaurante. Mais informações sobre o empreendimento disponíveis no site www.pestanaresidence.com.

Fonte: O Setubalense

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