terça-feira, 13 de setembro de 2011

Porto-Vitória: Notas individuais sobre os jogadores vitorianos

O «médio» Bruno Amaro foi o vitoriano que realizou a exibição mais sólida entre o seu grupo e Diego, apesar das bolas que viu bater nos ferros e dos três golos sofridos, conseguiu evitar males maiores num punhado de ocasiões. Na defesa, Anderson do Ó resistiu muito tempo a tapar os espaços na zona central da área.

DIEGO (6): Sofreu três golos e apenas numa das situações, o tento de João Moutinho, ficámos com a ideia de que se lançou um pouco tarde à bola, ainda que o remate a tenha feito passar perto do poste e rente à relva. Desfez uma infinidade de cruzamentos para a sua área e esteve sempre muito atento nas bolas «paradas». Ficou na retina uma grande defesa a negar um «golo feito» a Défour.

PETER SUSWAM (4): Muitas dificuldades ao longo de toda a partida no aspecto defensivo perante James e Álvaro Rodriguez. Na segunda parte, especialmente, o lateral esquerdo portista dispôs de espaços largos e frequentes e criou muitas situações de perigo. Pelo que vimos nos dois jogos que já realizou, carece de maior afinação na colocação táctica em campo. No aspecto ofensivo, o jogo não estava de molde a que corresse muitos riscos.

RICARDO SILVA (4): Deixou passar Kleber, no primeiro tempo, para uma situação de remate em que o brasileiro levou a bola à barra. Não conseguiu a habitual postura autoritária no eixo de defesa.

ANDERSON DO Ó (5): Esteve melhor do que Ricardo Silva, atendendo muitas vezes a «dobras» quando o Porto conseguia situações de vantagem junto à área. Foi resistindo até que o tecido defensivo da equipa se tornou mais frágil devido à pressão intensa do adversário.

MIGUELITO (5): No primeiro tempo, defensivamente, cobriu bem o lado esquerdo e Não deu grandes hipóteses de progressão a Cristian Rodriguez, ao passo que no aspecto atacante apareceu um par de vezes com perigo nos espaços vazios. Contudo, no segundo tempo perdeu iniciativa e acabou num plano apenas aceitável.

HUGO LEAL (4): Na primeira parte esteve atento na cobertura defensiva e logrou algumas recuperações da posse da bola, mas o seu jogo não teve o impulso necessário para ser realmente eficaz. Foi rendido por razões tácticas aos 60 minutos.

BRUNO AMARO (6): O jogador mais consistente do Vitória. Durante toda a partida marcou as suas posições no meio campo com autoridade e na primeira parte ganhou várias vantagens, colaborando activamente nos ataques, e não foram muitos, que a equipa conseguiu. No segundo tempo sentiu mais dificuldades, não pôde sair tantas vezes para a frente, mas manteve-se a um nível mais alto do que a generalidade da equipa.

NECA (5): Um trabalho sempre muito cauteloso, com um espírito de «gestão» das acções que lhe retirou rendimento, tanto mais que a sua capacidade técnica lhe permite criar mais situações de ruptura. Ficou-se, pois, pela mediania.

JOSÉ PEDRO (5): A abrir o jogo surgiu francamente na esquerda e tirou disse alguns proveitos, com um par de lances profundos. Depois, colocou-se em terrenos mais interiores, tornou-se muito mais defensivo e acabou embalado na toada geral.

JORGE GONÇALVES (4): O jogo não esteve de feição para que utilizasse o seu principal argumento que é a velocidade de progressão pela ala direita. Ganhou somente um par de lances que não tiveram grandes consequências e acabou por ser substituído.

CLÁUDIO PITBULL (4): Uma exibição vários furos abaixo do seu rendimento habitual. Não conseguiu «pegar» na bola nem desenvolver o ataque com a fluidez que lhe é reconhecida, na equipa vitoriana, quando Pitbull não é influente, o ataque perde muita definição.

JOÃO SILVA (5): Jogou cerca de meia hora, de maneira esforçada e conseguiu bater Maicon para se isolar frente a Helton, naquela que foi a verdadeira ocasiões de golo criada pelos sadinos.

RAFAEL LOPES (-): Estreia num jogo ingrato, alinhando durante pouco tempo e sem grandes possibilidades de se mostrar.

MELHOR EM CAMPO: BRUNO AMARO


Fonte: O Setubalense

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