O distrito de Setúbal foi, juntamente com o de Lisboa, um dos que maior número de roubos a farmácias registou no ano passado. No seu conjunto, nestes dois distritos ocorreram 62 por cento do total dos roubos participados a nível nacional.
No ano passado foram participados, a nível nacional, 149 roubos a farmácias, menos 22,8 por cento do que os registados no ano anterior, no entanto, esta totalidade não traduz a realidade da variação negativa, uma vez que estes dados, que constam do Relatório Anual de Segurança Interna 2010 (RASI), representam apenas as participações efectuadas pela GNR e PSP.
No entanto, os distritos mais afectados em 2010 foram os de Lisboa e Setúbal onde, na sua totalidade, foram registados 62 por cento do total das ocorrências, muito embora o distrito do Porto tenha também apresentado um número considerável de roubos a farmácias.
Dos resultados divulgados pelo Ministério da Administração Interna, pode observar-se que este tipo de crime foi praticado, na sua grande maioria, por um ou dois indivíduos, sob coacção de arma de fogo mas somente em três situações foi registada a existência de feridos. Relativamente ao período do dia em que tiveram lugar o maior número de ocorrências, são os períodos da tarde os mais referenciados – existiram poucos assaltos durante a noite -, muito embora num grande número de casos tenha sido escolhido a hora de fecho da farmácia para concretizar o roubo.
Quanto aos meios de fuga utilizados, o preferencial foi o recurso a viatura automóvel ligeira (maioritariamente furtada) e, muito embora exista um elevado número de fugas a pé tal pode significar que os assaltantes tinham o seu meio de fuga nas imediações dos estabelecimentos ou, por outro lado, tratar-se-ia de um crime de ocasião, sem programação do meio de fuga.
Deste tipo de crime, registado em 2010, em 75 por cento dos casos o produto do roubo não ultrapassou os 500 euros sendo, na sua grande maioria, abaixo de 250 euros. No entanto, aquela em que o valor roubado ultrapassou os mil euros, foi a que rendeu mais dinheiro aos assaltantes.
Fonte: O Setubalense
Fonte: O Setubalense
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