sábado, 6 de agosto de 2011

Mercado do Livramento: Obra de requalificação estará concluída dentro de dois meses

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As obras de remodelação do Mercado do Livramento estão a cumprir todos os prazos previstos e a reabertura do espaço irá acontecer até ao início do mês de Outubro. Em visita às obras que estão a decorrer, a presidente da autarquia revelou que o custo total das mesmas rondam os quatro milhões de euros e serão cumpridos todos os prazos do QREN.

Um espaço amplo e moderno, devidamente equipado para os comerciantes, com melhores condições de acesso e visibilidade para os consumidores e com uma área comercial e de serviços devidamente modernizada é o que o público em geral irá encontrar no remodelado Mercado do Livramento que irá abrir as suas portas até ao início do próximo mês de Outubro.

Em visita às obras que estão a ser realizadas, a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, explicou a «O Setubalense» algumas das alterações que ali estão a ser feitas, muito embora sejam poucas as modificações na disposição da venda de produtos, até mesmo para não descaracterizar a comercialização tradicional daquele histórico local da baixa da cidade.

Com efeito, a partir da entrada principal do mercado, os consumidores irão encontrar, mas laterais do espaço de venda, os produtores hortifruticolas, cada um dos 86 com uma bancada de dois metros, cujas bancas serão visualmente muito mais atractivas, uma vez que irão apresentar expositores frontais para a colocação dos bens a comercializar, de forma a organizar cada uma das bancadas e a dar-lhes um aspecto de arrumo e alinhamento dos produtos. A área da peixaria quase que inalterada na sua traça original, está devidamente equipada com o que de mais moderno existe, garantindo, para além das exigentes normas de higiene, uma apresentação cuidada e agradável para o consumidor.

Para além destas alterações, uma das grandes novidades do “novo” Mercado do Livramento será a apresentação da placa central mais alargada e em calçada portuguesa onde serão colocadas quatro estátuas, da autoria do cartonista Augusto Cid e representativas das actividades do mercado, sendo ainda neste local que irão decorrer, paralelamente com a venda diária, várias actividades que levem aquele local um público diversificado do consumidor habitual. Ou seja, segundo Maria das Dores Meira, “iremos ter aqui eventos relacionados com os produtos gastronómicos, nomeadamente os tradicionais desta região”, tais como mostras de vinhos, queijos, doces, etc., para além de “outras actividades, nomeadamente culturais”.

Quanto ao piso superior do Mercado, o mesmo irá albergar vários espaços de comércio e serviços um dos quais está já definido para a delegação de Setúbal da Ordem dos Advogados, nomeadamente pequenas e médias empresas de artigos decorativos para o lar, uma loja groumet (com artigos regionais), uma área de tapas e petiscos, etc.. Quanto à cobertura do mercado, quase concluída, segundo foi explicado por Carlos Vale, encarregado desta obra, a mesma foi feita com telha de policarbonato, “um material térmico que contraria as temperaturas exteriores ao edifício e que tem ainda como característica o facto de ser muito mais resistente à sujidade”.

Relativamente ao painel de azulejos, o mesmo está devidamente protegido e “aguarda o decorrer dos procedimentos das várias entidades envolvidas na sua recuperação”, segundo adiantou Rodrigo Mateus, chefe da divisão de Actividades Económicas da autarquia.

Fonte: O Setubalense

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