
O pediatra, proprietário de uma moradia no Parque Natural da Serra da Arrábida, afirmou esta terça-feira no tribunal de Setúbal que pagou 850 contos (cerca de 4250 euros) à arquitecta paisagista Carla Russo pelo serviço prestado, um projecto paisagista, depois de ter pedido um outro orçamento, que era mais caro.
A testemunha foi ouvida no âmbito do caso dos licenciamentos ilícitos na serra da Arrábida, que junta no banco dos réus 15 arguidos, incluindo o antigo director e outros funcionários do Parque.
“Não corrompi. Paguei pelo serviço prestado e era o mais barato. Um outro orçamento ficava em 1250 contos (cerca de 6250 euros). Já não dava para andar mais à procura e era menos um obstáculo que tinha pela frente. Tinha confiança na contratação do serviço porque já tinha a licença da câmara para a construção, não era uma casa clandestina”, afirmou o pediatra.
A testemunha afirmou que a arquitecta foi recomendada por “pessoas fora do Parque”.
A próxima sessão do julgamento decorre na segunda-feira.
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